Osteoporose, um problema de saúde pública

Osteoporose, um problema de saúde pública

Todos os anos, no dia 20 de outubro, celebra-se o Dia Mundial da Osteoporose, data destinada a sensibilizar a população para a importância da saúde óssea, da prevenção, do diagnóstico e do tratamento desta doença, muitas vezes silenciosa.

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A iniciativa é liderada pela International Osteoporosis Foundation (IFO), com apoio de instituições nacionais como a Sociedade Portuguesa de Osteoporose e Doenças Ósseas Metabólicas, que, em Portugal, assume o papel de promover ações informativas, rastreios e mobilização para enfrentar este desafio de saúde pública.

Um dos objetivos deste dia é alertar para a prevenção e o tratamento das doenças ósseas metabólicas, com foco particular na osteoporose, pois, segundo dados e estimativas nacionais, cerca de um milhão de portugueses estão em risco de fraturas associadas à osteoporose, sendo que metade já lida diariamente com esse problema. Além disso, os especialistas alertam que muitos desses casos permanecem sem diagnóstico, o que torna cada fratura uma oportunidade perdida de intervenção precoce.

Por outro lado, a Sociedade Portuguesa de Literacia em Saúde destaca que a doença resulta na perda de densidade óssea, fragilidade e maior suscetibilidade a fraturas, especialmente da coluna lombar, punhos e ancas, que podem comprometer seriamente a qualidade de vida.

Assim, neste dia é importante que tenha noção da importância da prevenção, sendo que entre as recomendações mais frequentes e eficazes estão a prática de exercício físico regular, em especial atividades que coloquem carga nos ossos; seguir uma dieta rica em cálcio, proteínas e vitamina D, além de uma exposição solar segura para facilitar a síntese dessa vitamina essencial; manter um peso corporal adequado, evitar tabagismo e moderação no consumo de bebidas alcoólicas. 

Para 2025, a campanha do Dia Mundial da Osteoporose, conduzida pela IFO, adota o mote “É inaceitável!”, sinónimo de um apelo forte ao facto de a osteoporose continuar subdiagnosticada e subtratada em muitos países. A campanha enfatiza que ossos mais fracos não devem ser aceites como algo inevitável do envelhecimento, mas sim enfrentados com políticas públicas de saúde, acesso a cuidados e literacia óssea crescente.