Durante esta fase inicial, estão a ser realizados testes de interoperabilidade entre os sistemas da OF e dos SPMS, que envolvem a emissão de e-mails e notificações automáticas. Estas comunicações decorrem exclusivamente em ambiente de teste e não requerem qualquer ação por parte dos utilizadores.

Os SPMS garantem que o processo não compromete a segurança nem a confidencialidade dos dados, assegurando que não existe qualquer exposição indevida de informação ou acessos não autorizados.

Por outro lado, a integração no RNP permitirá centralizar e validar os dados dos farmacêuticos, reforçando a autenticidade e segurança da informação profissional. Além disso, representa um avanço na estratégia de permitir que todos os farmacêuticos que exercem funções assistenciais tenham acesso seguro aos sistemas e plataformas digitais do Ministério da Saúde, tal como os restantes profissionais de saúde.

Este projeto colaborativo é também um passo preparatório para a integração dos farmacêuticos no Registo de Saúde Eletrónico Único (RSEu) — uma das medidas estruturantes do Espaço Europeu de Dados de Saúde, que visa assegurar a partilha segura e eficiente de informação clínica entre profissionais e instituições.

A OF tem manifestado total disponibilidade para colaborar na definição de normas clínicas, na garantia da qualidade da informação e na implementação de mecanismos de autenticação robustos, garantindo que apenas profissionais com inscrição válida possam aceder às plataformas digitais do SNS.

Segundo a OF, esta colaboração com os SPMS representa “um avanço significativo na digitalização do setor da saúde, que permitirá melhorar a articulação entre equipas, reforçar a segurança da informação e garantir cuidados mais integrados e centrados no cidadão.”

Com este primeiro passo, a OF conclui que se abre “caminho para uma transformação profunda na forma como os farmacêuticos se relacionam com os sistemas de informação em saúde, reforçando o seu papel na continuidade e qualidade dos cuidados prestados à população”.