ANF apresenta propostas para reduzir afluência injustificada às urgências
Associação Nacional das Farmácias propõe criação de programa de intervenção farmacêutica em situações ligeiras para reduzir afluência às urgências, no âmbito do Orçamento do Estado para 2024.

A Associação Nacional das Farmácias (ANF) propõe a criação de um programa de intervenção farmacêutica em situações clínicas ligeiras para reduzir a afluência injustificada às urgências, no âmbito do Orçamento do Estado (OE) para 2024.
“As nossas propostas, no fundo, visam consolidar o contributo que as farmácias comunitárias dão para atender às necessidades da população e, por outro lado, contribuir para a sustentabilidade do Serviço Nacional de Saúde ”, adiantou à agência Lusa a presidente da ANF, Ema Paulino.
Ema Paulino explicou que as medidas — que estão a ser apresentadas aos partidos políticos com assento parlamentar — visam “consolidar o contributo das farmácias como porta de entrada no SNS”.
“O objetivo aqui é contribuir para que as pessoas possam se dirigir a uma farmácia com sintomas menores e a farmácia possa fazer uma triagem, (…) e perceber se é uma situação que pode ser tratada diretamente na farmácia (…) com recurso a medicamentos”, salientou.
Para a dirigente, a medida serviria para “reduzir a pressão” sobre o SNS.
A ANF também propõe a integração das farmácias comunitárias na estratégia nacional de testes de rastreio TRAg, VIH e hepatites, assim como de meios complementares de diagnóstico e terapêutica, nas mesmas condições que instituições do SNS e demais prestadores convencionados pelo Estado.