APJF quer avaliar condições de trabalho dos farmacêuticos portugueses

APJF quer avaliar condições de trabalho dos farmacêuticos portugueses

A Associação desenvolveu um questionário dirigido aos farmacêuticos comunitários e farmacêuticos que tenham exercido atividade profissional em farmácia comunitária nos últimos cinco anos, que vai estar disponível até 15 de novembro.

A Associação Portuguesa de Jovens Farmacêuticos (APJF) pretende avaliar a perceção dos farmacêuticos comunitários sobre as suas condições de trabalho e de exercício da sua atividade profissional, bem como a sua satisfação e perspetivas sobre a profissão farmacêutica e sobre o sector.

Para o efeito, desenvolveu um questionário dirigido aos farmacêuticos comunitários e farmacêuticos que tenham exercido atividade profissional em farmácia comunitária nos últimos cinco anos, que vai estar disponível até 15 de novembro.

Os resultados deste trabalho vão servir de base para a discussão e assinatura de um memorando de entendimento entre várias entidades do sector, com medidas e objetivos para o desenvolvimento da profissão farmacêutica na área de farmácia comunitária.

Em comunicado, o presidente da APJF esclareceu que a assinatura de um compromisso entre todas as entidades “será um sinal importante para os farmacêuticos comunitários, para o setor farmacêutico, para os decisores políticos e para a sociedade em geral”.
A iniciativa denominada “Pacto pela valorização da profissão e da atividade do farmacêutico comunitário” foi remetida à Ordem dos Farmacêuticos, ao Sindicato Nacional dos Farmacêuticos, à Associação de Farmácias de Portugal, à Associação Nacional das Farmácias, à Associação Portuguesa de Estudantes de Farmácia e à Associação Portuguesa de Farmacêuticos para a Comunidade.

De acordo o representante dos jovens farmacêuticos, existem “desafios para a atração, retenção e valorização de talento nas farmácias comunitárias, particularmente num contexto em que é altamente desejável e necessária uma maior integração dos farmacêuticos e das farmácias comunitárias no Serviço Nacional de Saúde”.

Lucas Chambel ainda para “a necessidade de políticas de conciliação da vida pessoal, familiar e profissional”.

“O envelhecimento da força de trabalho da saúde, a crescente evolução científica, técnica e tecnológica, e a pressão a que estão sujeitos os profissionais de saúde são fatores comuns aos diferentes sistemas de saúde, que resultam no abandono das atividades e na diminuição da atratividade das profissões de saúde para os mais jovens”, sustentou.

Para o responsável, a assinatura de um compromisso entre todas as entidades “será um sinal importante para os farmacêuticos comunitários, para o setor farmacêutico, para os decisores políticos e para a sociedade em geral”.