Esta descoberta pode ter aplicações importantes no campo da radioterapia, melhorando a eficácia do tratamento do cancro e também criação de novas estratégias para proteger a população de situações extremas de radiação.

De acordo com a notícia da Lusa publicada em alguns meios de comunicação social, um grupo de investigadores internacional fez uma descoberta que pode transformar o tratamento com radiação, tanto em situações de emergência nuclear como na utilização da radioterapia contra o cancro.
Liderado pelo investigador Sun Yirong, do Instituto de Biomedicina e Saúde de Cantão, no sul da China, o estudo mostrou que a remoção de uma proteína essencial, a STING, pode aumentar significativamente as taxas de sobrevivência à radiação, noticiou na quinta-feira o jornal South China Morning Post, de Hong Kong.
O trabalho, publicado em 12 de fevereiro na revista Cell Death & Differentiation, revela que, para além da conhecida resposta imunitária ao vírus, a proteína STING desempenha um papel fundamental na morte celular (apoptose) induzida pela radiação.
De acordo com os autores, esta descoberta pode ter aplicações importantes no campo da radioterapia, melhorando a eficácia do tratamento do cancro e também criação de novas estratégias para proteger a população de situações extremas de radiação.