Em Portugal, a Direção-Geral da Saúde (DGS) e o Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável (PNPAS) têm contribuído para essa filosofia reforçando o compromisso de promover hábitos alimentares que melhorem a saúde e o bem-estar da população.

Isto porque as conclusões de vários estudos revelam que mais de metade dos portugueses não consome fruta e hortícolas em quantidade suficiente e há um consumo excessivo de sal, açúcar e produtos ultraprocessados. Estes padrões alimentares estão associados a doenças crónicas como a obesidade, a diabetes e as doenças cardiovasculares, algumas das principais causas de morte em todo o mundo.

Perante esse cenário, a DGS recomenda o consumo diário de pelo menos cinco porções de fruta e hortícolas, a redução do sal e do açúcar, e a preferência por alimentos frescos, locais e sazonais. A dieta mediterrânica continua a ser o modelo de referência, aliando sabor, tradição e saúde, sendo rica em leguminosas, cereais integrais, azeite, peixe e vegetais.

Mas, comer de forma saudável é também um ato de responsabilidade ambiental. Reduzir o desperdício alimentar, privilegiar produtos locais e optar por refeições mais vegetais são formas de diminuir a pegada ecológica e contribuir para um futuro mais sustentável, com a DGS a reforçar que a sustentabilidade alimentar deve ser vista como parte integrante da promoção da saúde pública. Paralelamente, recomenda-se a prática deexercício físico regular, descansar de forma adequada e apostar numa boahidratação diária. Lembre-se que atividades simples como caminhar, andar de bicicleta, subir escadas ou praticar desporto são gestos simples com impacto duradouro na saúde física e mental.

Marque o dia 16 de outubro na sua agenda como um convite à mudança, e onde cada refeição é uma oportunidade para fazer melhor, cuidar de si e do planeta. Pois, como sublinha a DGS, “alimentar-se bem é um ato de saúde, consciência e futuro.”