Dia Mundial dos Cuidados Paliativos
Assinalou-se no dia 11 de Outubro o Dia Mundial dos Cuidados Paliativos.

CUIDADOS PALIATIVOS
Cuidados paliativos são um conjunto especializado de intervenções com o objetivo de melhorar a qualidade de vida de pessoas e famílias que lidam com doenças graves, incuráveis e potencialmente terminais. Envolvem equipas multidisciplinares com vários profissionais de saúde como médicos, enfermeiros, psicólogos, assistentes sociais e nutricionistas, e podem ser iniciados em qualquer fase da doença, a nível hospitalar ou domiciliário, com o objetivo de promover conforto, autonomia e bem-estar até ao fim da vida, respeitando a vontade dos doentes.
Para assinalar a data foram feitas várias comemorações a nível mundial, incluindo, em Portugal, uma caminhada de sensibilização no estádio universitário organizado pela equipa Intra-Hospitalar de Cuidados Paliativos da Unidade Local de Saúde Santa Maria (ULSSM), em Lisboa.
Segundo dados da Associação de Cuidados Paliativos, divulgados em fevereiro deste ano, mais de 70% dos doentes não têm acesso aos cuidados paliativos em tempo útil, e no caso das crianças essa percentagem é de 90%. Muitas vezes é esquecido que os cuidados paliativos também abrangem a pediatria.
As comemorações do Dia Mundial dos Cuidados Paliativos efetuam-se seguindo o lema internacional do ano de 2025 – ‘Cumprir a Promessa: Acesso Universal aos Cuidados Paliativos’ – e têm como objetivo potenciar “a Integração Plena dos Cuidados Paliativos nos Sistemas de Saúde nos Próximos cinco anos, com vista a permitir o acesso universal aos Cuidados Paliativos no Serviço Nacional de Saúde”.
É muito importante envolver uma equipa multidisciplinar de cuidados paliativos o mais precocemente possível para que o doente tenha acompanhamento adequado com cuidados específicos, altamente especializados e de acordo com as suas necessidades.
É imperativo garantir suporte digno e de qualidade para pessoas com condições graves de saúde.
“A humanização em cuidados paliativos constitui uma dimensão ética e relacional central, que exige práticas integradas, sensíveis e contextualizadas, capazes de reconhecer a singularidade de cada pessoa e de promover intervenções orientadas pela dignidade, pelo respeito e pela escuta ativa ao longo de todo o processo de cuidado.” (Professora Doutora Carla Ribeirinho)
Pode ter acesso a mais informações sobre cuidados paliativos, na Associação Portuguesa de Cuidados Paliativos (APCP) ou na Comissão Nacional de Cuidados Paliativos. Procedemos também à divulgação destes livros e publicações recentes sobre o tema:
- Cuidados Paliativos Pediátricos – Perspectivas Multidisciplinares, de Isabel S. Silva, Ana Bártolo e Joana Pimenta
- Humanização em Cuidados Paliativos, de Abel Abejas e Cristina Duarte, com a coautoria da Professora Doutora Carla Ribeirinho
- A dança como estratégia de autocuidado profissional em cuidados paliativos, de Deolinda Leão e Carla Ribeirinho
- Revista Motricidade 2024, vol. 20, n.1, com a participação da Professora Doutora Carla Ribeirinho et al.
- Cuidados Paliativos: Comunidade de Prática em Cuidados Paliativos do ISCSPAutores, de Fernando Serra e Cristina Duarte
(Fontes: Entrevista à agência ECCLESIA
Escola de Enfermagem de Lisboa : www.esel.pt)




