EMA: Bruno Sepodes é o novo presidente Comité de Medicamentos de Uso Humano
O farmacêutico português, professor catedrático da FFUL e membro do Conselho para a Qualificação e Admissão da Ordem dos Farmacêuticos, assumiu o cargo para um mandato de três anos à frente de um dos mais importantes comités da agência europeia.
O farmacêutico português, professor catedrático da FFUL e membro do Conselho para a Qualificação e Admissão da Ordem dos Farmacêuticos, Bruno Sepodes, foi eleito presidente do Comité dos Medicamentos de Uso Humano (CHMP) da European Medicines Agency (EMA). Vai desempenhar funções nos próximos três anos à frente de um dos mais importantes comités da agência europeia, responsável pela preparação e adoção dos pareceres sobre a autorização de medicamentos para uso humano.
“Como presidente do CHMP, a minha prioridade número um é garantir os mais elevados padrões de qualidade, segurança e eficácia dos medicamentos para os pacientes na União Europeia (UE)”, disse o novo presidente, citado em comunicado da EMA.
Bruno Sepodes é licenciado em Ciências Farmacêuticas pela Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa desde 2001. Concluiu o doutoramento em Farmácia, na especialidade de farmacologia e farmacoterapia, também na FFUL, em 2008, e os mestrados em Ciências Regulatória e Saúde Pública, pela FFUL e pela Universidade Johns Hopkins, respetivamente. Em 2018, recebeu o título especialista em Assuntos Regulamentares pela OF por mérito excecional.
Colabora como perito sénior do Infarmed desde 2005 e tem vasta experiência de colaboração com a EMA, como membro e vice-presidente do CHMP, membro do Comité de Terapias Avançadas (CAT ), membro e presidente do Comité dos Medicamentos Órfãos (COMP) e copresidente do Grupo de Trabalho de Emergência (ETF) da EMA.
“Juntos, enfrentaremos os desafios e oportunidades apresentados pelas novas tecnologias, incluindo terapias avançadas complexas, a integração de tecnologias digitais de saúde e a utilização de inteligência artificial. Esforçamo-nos por facilitar o rápido desenvolvimento e implantação de medicamentos, especialmente quando confrontados com ameaças à saúde. O avanço da ciência regulamentar para apoiar uma tomada de decisões mais eficiente e baseada em evidências continua a ser crucial para os pacientes em toda a UE”, disse ainda o farmacêutico português, citado pela EMA.