Equipa de investigadores revela que novo tratamento para o cancro apresenta desafios
Embora o objetivo principal seja sempre a cura do cancro, é fundamental considerar o diagnóstico diferencial e adaptar a estratégia de tratamento, seja com intenção curativa ou paliativa, para melhor responder aos efeitos secundários imunorrelacionados.
Investigadores portugueses da Fundação Champalimaud, Faculdade Farmácia e Escola Superior de Tecnologias e Saúde de Lisboa publicam estudo sobre os avanços no tratamento do cancro. Estes tratamentos têm revolucionado a medicina, como por exemplo, os inibidores dos pontos de verificação imunológica (ICIs) que se têm destacado como uma abordagem promissora. No entanto, à medida que esta nova estratégia se torna uma pedra angular no combate a muitas formas de cancro, surgem desafios significativos relacionados aos efeitos secundários imunorrelacionados (irAEs).
Um exemplo preocupante é o caso de uma paciente de 67 anos com cancro do pulmão não pequenas células em estágio avançado, que foi submetida a tratamentos convencionais seguidos de imunoterapia com durvalumab. Durante o tratamento, a paciente começou a manifestar sintomas alarmantes, incluindo perda de pelos nas sobrancelhas (madarose), lesões cutâneas vermelhas e inflamação dos gânglios linfáticos e pulmões.
A situação era complexa e exigia uma abordagem multidisciplinar que analisou o caso tomando decisões sobre a terapêutica.
Embora o objetivo principal seja sempre a cura do cancro, é fundamental considerar o diagnóstico diferencial e adaptar a estratégia de tratamento, seja com intenção curativa ou paliativa, para melhor responder aos efeitos secundários imunorrelacionados. À medida que continuamos a explorar e aprimorar essas terapias inovadoras, a atenção aos irAEs desempenhará um papel fundamental no sucesso do tratamento do cancro.
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