Milhares de investigadores de todo o mundo estão envolvidos nesse amplo projeto, financiado pela Fundação Bill Gates e de dimensão sem precedentes. O objetivo é aprofundar o conhecimento sobre os fatores de risco de cancro por região.

Cerca de metade dos cancros que são diagnosticados em todo o mundo devem-se a a um fator de risco determinado, e o tabaco e o álcool estão no topo da lista, de acordo com um grande estudo recentemente divulgado.
As medidas de prevenção são essenciais, mas não resolvem tudo, advertem os autores deste estudo. “Segundo a nossa análise, 44,41% das mortes por cancro no mundo podem ser atribuídas a um fator de risco determinado”, considera o estudo, publicado na revista Lancet como parte do projeto mundial Global Burden of Disease.
Milhares de investigadores de todo o mundo estão envolvidos nesse amplo projeto, financiado pela Fundação Bill Gates e de dimensão sem precedentes. O objetivo é aprofundar o conhecimento sobre os fatores de risco de cancro por região.
As primeiras conclusões confirmam que o tabaco é o principal fator que favorece o cancro (33,9%), seguido do álcool (7,4%), em todo o planeta.
No entanto, aproximadamente metade dos cancros não é atribuível a um determinado fator de risco, o que mostra que a prevenção não é suficiente. O diagnóstico precoce e um tratamento eficaz devem ser os outros dois pilares de uma política de saúde inteligente defendem os autores.