Farmácias Holon lançam campanha de sensibilização para a incontinência urinária

Farmácias Holon lançam campanha de sensibilização para a incontinência urinária

O projeto “Controle a agenda da sua bexiga” promove o rápido reconhecimento dos sintomas da incontinência urinária, patologia tantas vezes desvalorizada.

É um problema que é ainda muito desvalorizado, mas que afeta cerca de 20% da população portuguesa com mais de 40 anos. Isto significa que 1 em cada 5 portugueses sofrem de incontinência urinária, numa proporção de 3 mulheres para cada homem.

Com o objetivo de alertar a população para este problema, está a ser desenvolvida e realizada, pelas farmácias Holon, uma campanha de sensibilização para a incontinência urinária. O projeto “Controle a agenda da sua bexiga” promove o rápido reconhecimento dos sintomas da incontinência urinária.

Os principais objetivos da campanha “Controle a agenda da sua bexiga” são: combater o estigma associado à incontinência urinária e mostrar que o controlo dos sintomas é a chave para uma melhor qualidade de vida.

“A incontinência urinária tem grande impacto na qualidade de vida dos nossos doentes. São doentes que têm, por norma, fobia social. Evitam sair para locais onde não tenham uma casa de banho próxima e, muitas vezes, acabam por ver os seus empregos afetados, esclarece Paulo Pé Leve, assistente hospitalar no Serviço de Urologia do Centro Hospitalar Universitário de Lisboa, EPE, em comunicado.

A incontinência urinária define-se como a perda involuntária de urina, associada a um enfraquecimento dos músculos do pavimento pélvico e/ou hiperatividade não controlada da bexiga. Os sintomas de urgência e aumento de frequência miccional são, normalmente, os primeiros sinais de aparecimento de síndrome de bexiga hiperativa, precedendo-se ao aparecimento de perda urinária.

“Os portugueses têm cada vez mais acesso a informações acerca desta patologia e procuram cada vez mais ajuda junto de profissionais qualificados. O farmacêutico, enquanto profissional de proximidade, promove a sensibilização acerca deste tema, contribuindo para a destruição do estigma, e tem ainda competências técnicas para ajudar a identificar os sintomas que podem levar ao diagnóstico precoce, bem como apoiar os utentes durante o seu tratamento”, conclui Ana Sofia Ramos, gestora de Projetos & Serviços Holon, citada no mesmo comunicado.