Infarmed proibiu a exportação de 112 medicamentos e substâncias ativas em junho
Segundo o Infarmed, esta suspensão temporária destina-se a assegurar a normalização do abastecimento dos medicamentos considerados críticos.
A Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde (Infarmed) proibiu a exportação, em junho, de 112 medicamentos de várias categorias, entre os quais fármacos usados no tratamento do transtorno do défice de atenção e hiperatividade, segundo uma circular da autoridade nacional do medicamento.
A circular informativa do Infarmed atualiza os medicamentos que estão com a exportação temporariamente suspensa, uma lista que abrange todos os fármacos críticos que estiveram em rutura de stock no mês de maio, bem como os medicamentos que estejam a ser abastecidos ao abrigo de autorização de utilização excecional.
A lista integra apresentações de fármacos de várias categorias e substâncias ativas como a cisplatina, utilizada em quimioterapia para tratar diferentes tipos de cancro, o ulcermin, para problemas do aparelho digestivo, ou o zoref, para o tratamento de infeções ligeiras ou moderadas do trato respiratório inferior.
Segundo o Infarmed, esta suspensão temporária destina-se a assegurar a normalização do abastecimento dos medicamentos considerados críticos.
O Infarmed monitoriza diariamente a informação sobre as faltas, as ruturas e as cessações de comercialização, para identificar e evitar, atempadamente, situações críticas que possam afetar a disponibilidade dos medicamentos.
A autoridade nacional do medicamento integra a rede europeia de pontos de contacto das autoridades nacionais competentes, da Agência Europeia de Medicamentos (EMA) e da Comissão Europeia que, desde abril de 2019, é utilizada para a partilha de informação sobre ruturas de abastecimento e questões de disponibilidade de medicamentos autorizados na União Europeia.