O plano do Ministério da Saúde para a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) prevê a ativação de postos móveis de venda de medicamentos e produtos de saúde durante os dias do evento. Apresentado esta segunda-feira, 5 de junho, pelo ministro da Saúde, Manuel Pizarro, o plano do SNS prevê a mobilização de 75 equipas móveis de suporte básico de vida. Os principais hospitais terão planos de contingência para eventuais situações de exceção.

Na página do SNS é explicado que, durante a JMJ, quem precisar de medicamentos deve dirigir-se “às farmácias, mediante prescrição emitida em Portugal ou no espaço europeu”. O site explica ainda que “estarão identificados na App oficial do evento e no Portal do SNS os locais de venda de medicamentos sujeitos a receita médica (farmácias) e os locais de venda de medicamentos não sujeitos a receita médica (ex. supermercados)”. “Adicionalmente, poderão ser ativados postos móveis de venda de medicamentos e produtos de saúde”, sublinha a mesma nota.

O ministro da Saúde, Manuel Pizarro, resumiu o plano do SNS para o encontro que que decorre entre 1 e 6 de agosto, em Lisboa, e que conta já com mais de 600 mil inscritos.

“Dois hospitais de campanha com grande capacidade de resposta, dez postos médicos avançados com capacidade para suporte avançado de vida, 75 postos fixos de suporte básico de vida, mais 75 postos móveis de suporte básico de vida e um reforço de mais 74 meios de transporte do INEM, uma parte dispersos pelo país, mas com uma concentração especial em Lisboa, entre 31 de julho até 8 de agosto”, declarou Manuel Pizarro, em declarações aos jornalistas.

O plano prevê ainda a instalação de dez postos médicos avançados do INEM.

António Marques, presidente da comissão que elaborou o plano de saúde para a JMJ, sublinha que “há que compreender que não se trata de um evento localizado, mas descentralizado ao longo do país, em que, durante a última semana de julho, temos vários eventos a decorrer em 17 dioceses, 15 das quais no continente e as outras nas ilhas”.