De acordo com vários meios de comunicação social, as autoridades de saúde confirmaram dois casos autóctones de dengue na Região Autónoma da Madeira . Os casos foram sinalizados no início de janeiro e já estão fora do período de infecciosidade, o que significa que não constituem risco para o surgimento de novos mosquitos infetados.

A Direção Regional de Saúde e a Autoridade de Saúde Regional reforçaram as atividades de vigilância epidemiológica e entomológica, bem como as ações de controlo

A dengue é uma doença provocada por um vírus que se hospeda no organismo humano através da picada de um mosquito do género Aedes. Os sintomas mais comuns incluem febre, dor de cabeça, dor muscular e articular, dor em redor ou atrás dos olhos, vómitos, manchas vermelhas na pele e hemorragias.

As autoridades de saúde têm apelado à população para eliminar criadouros de mosquitos, como pequenos reservatórios de água, e prevenir picadas com o uso de repelentes e roupas de manga longa. A vigilância e as medidas de controlo continuam a ser intensificadas para evitar novos surtos

De acordo com as informações disponibilizadas no site da CUF, nos últimos 50 anos, os casos de dengue aumentaram a nível mundial.Todos os anos, são registados 390 milhões de casos de dengue no mundo e destes, 96 milhões manifestam-se a nível clínico. O Brasil é um dos países onde o dengue é considerado um problema se saúde pública, onde desde o século XIX têm sido identificadas epidemias.

O período de incubação é de 3 a 7 dias, podendo prolongar-se até 14 dias. Os sintomas incluem: febre alta, dor de cabeça, dores nos músculos e articulações, dor ocular, vómitos, presença de manchas vermelhas. Não existe um medicamento específico contra o dengue e o seu tratamento é sintomático. Contudo, casos mais graves podem apresnetar quadros hemorrágicos.

Desde 2015, existe uma vacina contra o dengue, recomendada para pessoas entre os 9 e os 45 anos que vivam em zonas consideradas endémicas ou de risco.