PitchPH celebra 10 anos a impulsionar o empreendedorismo na saúde

PitchPH celebra 10 anos a impulsionar o empreendedorismo na saúde

A LisbonPH assinalou a 10.ª edição do PitchPH com um evento que reuniu inovação, formação e networking no Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge. Esta iniciativa, que começou como um pequeno bootcamp direcionado apenas a estudantes de Ciências Farmacêuticas, transformou-se numa referência nacional na preparação de jovens profissionais da saúde para o mercado de trabalho, reforçando o seu impacto no ecossistema farmacêutico português. Em entrevista à SALUS MAGAZINE, Margarida Ribeiro, presidente executiva da LisbonPH, considera que o futuro deste evento é de “evolução e consolidação”.

Margarida Ribeiro- Presidente executiva LisbonPH

Chegar à 10.ª edição do PitchPH é um marco importante. Que significado tem este momento para a LisbonPH?
A 10.ª edição do PitchPH assinala uma década da contínua atuação da LisbonPH em promover e apoiar o empreendedorismo na área da Saúde, ser a ponte entre os jovens e o mercado de trabalho e, acima de tudo, a potenciar aqueles que são os Profissionais de Saúde do Futuro a um patamar mais empreendedor, criativo e multidisciplinar. Este marco simboliza todos os que fizeram este evento acontecer desde a sua primeira edição, desde as diversas equipas da LisbonPH, a todos os parceiros envolvidos, simbolizando e retratatando ainda a confiança dos diferentes stakeholders na entidade formadora que é a LisbonPH.


Quais foram as principais novidades desta edição, tanto ao nível do formato como do conteúdo?

O evento decorreu, pela segunda vez em dez anos de edição, no Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, com o qual, e alinhados pela mesma visão, nos foi possível proporcionar um espaço diferente e mais acolhedor a todos os envolvidos. Contou pela primeira vez com uma aplicação móvel durante o evento, onde passou a ser possível aceder com maior facilidadeàs diversas informações e, sob a forma de notificações, enviar lembretes com direções e indicações para os participantes durante o dia. Para os inscritos não pitchers contou com uma mesa redonda sobre “Competências do Futuro: Como o mercado está a evoluir e que competências são exigidas por esta evolução” cujos speakers foram alumni da LisbonPH, momento este que foi seguido por uma formação em “Linguagem não verbal”, em parceria com a Speak and Lead. Estes dois momentos decorreram emparcelo co aquele que foi um dos momentos mais esperados do dia –o rotating pitch – onde os inscritos sob a modalidade de pitchers tiveram prévio acesso a um leque de formações com o Dr. Nelson Emídio para prepararem o grande momento de pitch. Durante a tarde tiveram
a oportunidade de realizar uma apresentação sobre si às várias entidades presentes e, consoante o feedback que foram recebendo de cada uma, aprimorar aquela que será uma das suas principais ferramentas aquando a entrada no mercado de trabalho.


Como tem evoluído o PitchPH desde a sua primeira edição? Que impacto concreto está a ter no ecossistema da saúde e farmacêutica em Portugal?
Na sua primeira edição, o evento surgiu com o nome “Pitch Boot Camp”, cuja inscrição só poderia ser feita por estudantes e ex-estudantes do Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas, algo que agora não se verifica, uma vez que estão abertas inscrições para alunos da Licenciatura em Farmácia. Ainda nas edições primordiais, os momentos eram distribuídos por apenas dois dias, um programa que foi alterado para preparar verdadeiramente o que é, neste momento, o terceiro dia e o momento mais aguardado: a apresentação do pitch perante as entidades. Esta apresentação, que inicialmente era feita apenas uma vez para todas as entidades, evoluiu nas
edições mais recentes, dando aos participantes a oportunidade de apresentar mais do que uma vez e de melhorar o seu pitch em tempo real, aprimorando-o ao longo do dia. Com isso, o evento passou a promover de forma mais eficaz o match entre participante e entidade, facilitando conexões mais alinhadas e relevantes para ambas as partes. É com esta evolução, ao longo de dez anos, que podemos dizer que ao manter o foco na inovação, na multidisciplinaridade e na proximidade ao setor
profissional, o PitchPH pode continuar a impactar positivamente a formação e o futuro dos profissionais de saúde em Portugal – e, quem sabe, além-fronteiras.


Como vê o futuro do PitchPH?
O futuro do PitchPH é, sem dúvida, de evolução e consolidação. Apesar dos muitos objetivos já alcançados, continuamos a ambicionar mais. Queremos que o evento se torne cada vez mais uma rampa de lançamento para estudantes e jovens profissionais da área da Saúde, reforçando o seu papel como uma ferramenta essencial de preparação para a entrada no mercado de trabalho.

Veja algumas imagens do 10º PitchPH (imagens cedidas pela LisbonPH. Direitos reservados)