Prémios Humanizar a Saúde distinguem iniciativas que mudam vidas

Prémios Humanizar a Saúde distinguem iniciativas que mudam vidas

Os Prémios Humanizar a Saúde distinguiram, na 5.ª edição, três projetos que colocam as famílias no centro dos cuidados e mostram como a humanidade pode transformar a experiência da doença grave.

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As iniciativas vencedoras, promovidas pela Associação Calioásis, Associação de Ajuda ao Recém-nascido – Banco do Bebé e Cooperativa Pedrinhas, atuam em áreas tão distintas como a saúde mental, o apoio social e o bem-estar físico, mas partilham a mesma missão: melhorar a qualidade de vida de crianças, jovens e cuidadores.

Para Michael Schrewe, diretor-geral da Teva Portugal, promotora da iniciativa, estes projetos “mostram-nos que, mesmo nos momentos mais difíceis, é possível criar espaços de cuidado, escuta e afeto”, reforçando que humanizar a saúde significa acolher cada família “com dignidade, empatia e esperança”.

No que toca aos premiados, na categoria de Saúde Mental, destacou-se o projeto A Clareira, da Associação Calioásis, desenvolvido com o Jardim Botânico da Universidade de Coimbra e em articulação com a Unidade Local de Saúde. A iniciativa apoia o luto parental de quem perdeu filhos com Doença Crónica Complexa, através de grupos de apoio interpares, formação de profissionais e ações comunitárias. Já acompanhou mais de 80 pessoas, criando espaços seguros de partilha e reconstrução emocional.

O prémio de Apoio Social distinguiu o projeto Cuidar na Fragilidade, do Banco do Bebé, que assegura acompanhamento domiciliário a bebés com condições clínicas complexas após a alta hospitalar. Na Área Metropolitana de Lisboa, uma equipa multidisciplinar apoia regularmente famílias vulneráveis, promovendo um início de vida mais equilibrado e seguro.

Na vertente de Bem-estar Físico, venceu o projeto Um Castelo – Pedrinho a Pedrinha, da Cooperativa Pedrinhas, que transforma casas de crianças e jovens com doenças graves em espaços dignos e adaptados. Ativa na Região Centro, a iniciativa reabilita habitações precárias, criando verdadeiros “castelos” onde conforto e segurança tornam-se parte do tratamento.

Michael Schrewe nota que estas iniciativas “demonstram uma capacidade extraordinária de intervir em momentos de enorme vulnerabilidade”, seja no luto, no regresso a casa após o hospital ou na criação de condições de vida dignas, sendo que cada projeto recebe um donativo de 7.000 euros.