A Ordem dos Farmacêuticos (OF) congratulou o Ministério da Saúde pela publicação da nova lista de medicamentos passíveis de serem dispensados em regime de proximidade que foi publicada no dia 29 de agosto, em Diário da República. A publicação da lista, que contempla cerca de 150 fármacos, estabelece ainda algumas regras a aplicar à dispensa destes medicamentos, marcando um avanço significativo na implementação definitiva deste importante serviço.

O regime de dispensa em proximidade, tem por finalidade facilitar o acesso a medicamentos e outros produtos de saúde, em locais da sua preferência, nomeadamente as farmácias comunitárias, em alternativa à dispensa presencial nos serviços farmacêuticos hospitalares da unidade hospitalar responsável pela prescrição dos medicamentos e pelo acompanhamento do utente.

A lista de medicamentos abrangidos por este regime e agora divulgada, inclui uma ampla variedade de grupos terapêuticos e de patologias, o que reflete um compromisso contínuo com a melhoria da acessibilidade e comodidade para os utentes, contribuindo para a descentralização dos cuidados de saúde, entre os quais se destacam medicamentos para doenças inflamatórias, oncológicas, neurológicas, infeção por VIH, entre outras..

Esta medida permite que mais pessoas possam aceder aos seus medicamentos de forma mais prática e próxima, sem a necessidade de longas e frequentes deslocações a unidades hospitalares.

Sem prejuízo de outros medicamentos ou produtos de saúde não referidos nesta lista poderem continuar a ser dispensados em regime de proximidade, a OF considera que há ainda margem para a inclusão de outros medicamentos e outros produtos de saúde, nomeadamente alguns dispositivos médicos, outros antineoplásicos orais e terapêuticas para patologias não abrangidas por regimes excecionais de comparticipação.

A OF apela a que a lista de medicamentos para acesso em proximidade seja continuamente atualizada, de forma dinâmica e progressiva, de modo a incluir outras terapêuticas que se revelem importantes, especialmente aquelas que já demonstraram sucesso em projetos semelhantes noutros países.

Este compromisso de atualização contínua assegura aos utentes do SNS melhor acesso aos tratamentos mais inovadores e eficazes, com impacto na sua qualidade de vida e facilitando a gestão das suas condições de saúde.