SNS: despesa com medicamentos cresceu para 725 milhões de euros até abril
O relatório do Infarmed sobre a monitorização da despesa com fármacos indica que os gastos do Serviço Nacional de Saúde (SNS) aumentaram 13% nos primeiros quatro meses do ano, face ao mesmo período de 2023.
Os hospitais públicos e centros de saúde gastaram cerca de 733 milhões de euros com medicamentos entre janeiro e abril deste ano, mais 84,3 milhões do que no mesmo período de 2023.
O relatório da Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde (Infarmed) sobre a monitorização da despesa com fármacos, noticiado pela Lusa indica que os gastos do Serviço Nacional de Saúde (SNS) aumentaram 13% nos primeiros quatro meses do ano, face ao mesmo período de 2023.
Do total de 733,2 milhões de euros de despesa com medicamentos, os hospitais do SNS foram responsáveis por 725 milhões, cabendo aos cuidados de saúde primários apenas cerca de 1% do montante global, ou seja, 8,1 milhões de euros.
Os medicamentos da área oncológica, segundo o relatório, custaram quase 240 milhões de euros entre janeiro e abril deste ano, representando 32,7% do total da despesa nessa área e mais 17,7% do que nos primeiros quatro meses do último ano.
O VIH é a área terapêutica com a segunda maior despesa para o SNS, cerca de 80,8 milhões de euros nos quatro meses deste ano, uma subida homóloga de 13%.
As vacinas contra o meningococo (1,8 milhões de euros) e contra o papilomavírus humanos (1,1 milhões) foram os fármacos que representaram maiores encargos para o SNS nestes estabelecimentos.
A Unidade Local de Saúde (ULS) Santa Maria foi a que gastou mais no período mencionado com medicamentos, 87,6 milhões de euros, seguindo-se a ULS Coimbra com 65 milhões e a ULS São José com 63 milhões.