Transição de Liderança na DGS está assegurada.
Após a saída de Graça Freitas, o subdiretor-geral da Saúde, André Peralta Santos, assume funções interinas como diretor-geral da DGS, durante o processo de transição de liderança.
O cenário administrativo da Direção-Geral da Saúde (DGS) sofreu uma mudança notável com a aposentadoria de Graça Freitas, que ocupou o cargo de diretora-geral desde outubro de 2017. Esta mudança abre espaço para uma nova fase de liderança na DGS, marcada pela nomeação do subdiretor-geral da Saúde, André Peralta Santos, como responsável interino.
A notícia foi oficialmente comunicada através do website da DGS, onde se afirma que Graça Freitas expressa o seu agradecimento àqueles que colaboraram com a DGS durante o seu mandato. A mensagem também salienta o apoio no cumprimento da missão da DGS na defesa da saúde pública e proteção dos cidadãos.
O Ministério da Saúde confirmou, em resposta à Lusa, que até que o novo diretor-geral da Saúde seja nomeado, André Peralta Santos assumirá as responsabilidades de liderança interina. Acrescentou ainda que a DGS está a operar em pleno funcionamento.
O processo de substituição de Graça Freitas tem sido desafiante, com o concurso para a seleção do novo diretor-geral da Saúde a abrir apenas em junho. A abertura do concurso teve de ser repetida devido à falta de três candidatos aptos.
O processo inicial de abertura do concurso foi anunciado no início de junho, pouco após a demissão do então subdiretor-geral da Saúde, Rui Portugal, que assumiu interinamente as funções de diretora-geral durante o período de férias.
Após a demissão de Rui Portugal, o médico de saúde pública André Peralta Santos foi nomeado subdiretor-geral da Saúde, em regime de substituição.
A despeito do anúncio de Graça Freitas em dezembro passado sobre a intenção de não continuar no cargo, o Ministério da Saúde só formalizou o pedido para a abertura do concurso em maio, junto à Comissão de Recrutamento e Seleção para a Administração Pública (CReSAP).
Em 20 de julho, um aviso publicado em Diário da República revelou que o concurso seria repetido, e a reabertura aconteceu um dia após. O prazo para candidaturas permanece em vigor até quinta-feira.
Conforme as diretrizes da CReSAP, após a conclusão do concurso de seleção, o júri apresentará uma proposta de designação contendo três candidatos e os respetivos fundamentos de escolha. Esta proposta será entregue ao membro do Governo com jurisdição sobre o serviço, que terá um prazo máximo de 45 dias para efetuar a seleção.